FIO DIRETO XXIV

ADELINO 15 - Apostos como estamos, presenciamos a carreata promovida pelo candidato a prefeito ADELINO na antepassada sexta-feira, com o propósito de inaugurar o comitê político da Coligação O Futuro é Agora. Como no anunciado o dia todo, na parte da tarde, quase cair da noite, Adelino e seus apoiadores marcharam democraticamente pelas ruas e avenidas de nossa cidade. Empolgou pouco. O povo pouco ou quase nada, correspondia aos forçados acenos dos candidatos. Até que se chegaram todos aos comitê e em cima de um palanque improvisado, todos discursaram, até que chegou a vez esperada do candidato. Adelino, um ex-vereador, ex-vice-prefeito municipal ou seja, um político experiente e experimentado e principalmente um competente empresário, ao invés de mostrar o que ele foi, no campo político, preferiu fazer um discurso fúnebre de suas derrotas e percas materiais, bem diferente de um Paulo Maluf, que perdeu inúmeras políticas mas jamais deu uma entrevista se quer afirmando isso. Era a hora de Adelino falar de suas iniciativas que foram aprovadas e tornadas realidades como vereador que foi; era hora do Adelino falar das obras, dos asfaltos, das lavoura e horta comunitárias; do programa pão e leite; da Polícia Mirim; das pontes e mata-burros; dos veículos e máquinas (veículo de representação, patrol, pá carregadeira, tratores e caminhão); da Vila Caridade e de tantos outros benefícios que ele fez, ao ser VICE PREFEITO do então prefeito NERI FERREIRA, pois mesmo não sendo prefeito, o Governo também era seu, portanto merecedor dos ônus e bônus da administração bem aprovada pelo povo que foi. Lembre-se que você, inegavelmente, tem história política aqui, e, isso deve ser explorado, não podendo ser deixado cair no esquecimento. Entretanto, preferiu dizer que foi candidato naquela época e que perdeu a eleições; preferiu dizer e repetir várias vezes que ficou mais pobre que Jó, chegando ao ponto de muitos fazerem chacotas com sua pessoa, quando iniciou no ramo das roupas íntimas, porque diziam a ele "que costurar era serviço de mulher" - como se a profissão de costurar denigre ou constrange  pessoa. Preferiu falar sobre seu sucesso empresarial e ostentar sua riqueza financeira. Um risco grave, porque essas qualidades somos nós eleitores, que temos que achar do candidato e nunca ele próprio, porque podemos ver por um outro ângulo e entender que o empresário fica rico sim, a custa de muito trabalho e suor, mas também pela exploração das classes trabalhadoras menos favorecidas, com o não pagamento de direitos trabalhistas; na não participação nos lucros das empresas e principalmente uma remuneração mensal menor até mesmo que o salário mínimo nacional. Do tão falado e esperado Plano de Governo, limitou a dizer na ressurreição do velho e carcomido Hospital. Delírio puro. Não foi surpresa pra ninguém a escondida que deu em muitos líderes que o estão apoiando. Mas de triste mesmo foi uma briga às portas do comitê, onde um eleitor de outro candidato fora agredido e, as ameaças que o Diretor/Editor do Jornal É ELE, Senhor Edivã Lourenço de Sousa, levou por parte do irmão e do pai de um candidato a vereador da coligação do Adelino, pois a vítima só não apanhou igual vaca na horta porque afinou aos dois que dele fora tirar satisfação. Triste modo de exercício da democracia. Em resumo, podemos dizer que se o propósito da festança toda era pra impressionar os outros dois candidatos, foi um fiasco. Foi uma mobilização sem comando e sem planejamento, ou seja, cada um correndo por conta própria, apesar das centenas de litros de gasolina espalhada aos carros daqui de Itaguari e para os inúmeros de fora. O marketing não funcionou (e circulou a notícia que um cidadão fora contratado por 40 mil reais para alavancar sua candidatura. Nosso conselho é de que demita esse sujeito e contrate outro, mas um outro que conheça o mínimo da realidade local). A estratégia furou. É hora de repensar a campanha como um todo para não ir para a área de rebaixamento, elementos políticos à disposição do candidato ele tem, bastando apenas explorar o passado.

NADILSON 17 - Neste sábado, o candidato chapa branca saiu da toca. Depois dos boatos de que ele renunciaria até meados de agosto ou início de setembro, ele veio a público e sustentou com juras bíblicas que não vai desistir de sua postulação e ainda, está seguro de sua vitória. Foram palavras pouco confiáveis, visto que ele mente para o povo e para uma meia dúzia de professores, porque outrora afirmava que quando saiu da secretaria de educação, o fez porque não concordava com a roubalheira que estava acontecendo e que seus princípios cristãos e religiosos não permitia-lhe viver tal faceta e o que todos nós vimos, foi pior que isso: em seu palanque tentou em vão promover a presença e a defesa do Chefe da Quadrilha, o Senhor Ronivon B Gontijo. Depois de repartir litros e litros de gasolina (segundo seu o pai do prefeito Ronivon, Senhor Lázaro, que disse a várias pessoas, inclusive a nós do BLOG, os R$ 30 mil reais fora rateado para pagamento na seguinte maneira: 10 mil para a família do Nadilson, 10 mil para o vice Califórnia e 10 mil para o prefeito Ronivon) aos presentes, era hora, como anunciado, iniciar a carreata e depois a inauguração com comício de seu comitê político, o dia todo e, bem a tardinha e com bastante atraso, todos nós presenciamos o candidato Nadilson, o seu vice Califórnia, o Chefe da Quadrilha e os candidatos a vereadores, em carro aberto, desfilaram pelas ruas e avenidas de nossa empobrecida e abandonada Itaguari (com 8 anos de atraso não pra menos), que de forma estérica, acenavam e berravam para os poucos eleitores que se arriscavam ficar fora de casa. A carreata até que foi bem organizada, pois com o auxílio do Google Maps e de guias GPS, a maioria dos condutores dos veículos souberam seguir o cortejo, fora os que se perderam, por não terem pego o mapa da cidade, até a sede do comitê. Uma carreata e um comício que estava para começar. Que indiscutivelmente estava trazendo a marca registrada do antigo coordenador de campanha do Ronivon, o seu cunhado conhecido pela alcunha de "Zuis", que desta vez esta atuado mais na surdina, nos bastidores, longe dos olhares do povo, para não trazer mais estragos na campanha do Professor Nadilson. Optaram por levar o candidato ao palanque, que fora montado numa das ruas mais estreitas de Itaguari, com o propósito de demonstrar, com seus apoiadores e agitadores de bandeira, que ali estava a maioria do povo de Itaguari para ovacionar e ouvir o plano de governo do candidato. Era de dar dó a tentativa de demonstrar grandeza num ato realizado basicamente a custa de pessoas pagas para tal fim. Iniciando a parlação, o animador do palco não escondia uma preocupação e um nervosismo visível, que era semelhante a aquele de quando uma pessoa está temeroso de que uma tragédia pode acontecer a qualquer momento, vinda de não sei de onde. Com a vã necessidade de dizer que tinham o apoio do Palácio das Esmeraldas, colocou ali uma pessoa para fazer o discurso inaugural, um cidadão que dizia ser representante do governador Marconi Perilo, que não tinha a minima noção nem da cidade em que ele estava discursando quanto mais de qual candidato e plano de governo que deveria ilustrar, chegando ao disparate de dizer que naquele palanque estava o melhor prefeito e o melhor secretário de educação, que Itaguari já tivera (Oh Dó). Mas justiça seja feita, Ronivon fez uma administração brilhante e com reconhecimento na mídia nacional, principalmente no escândalo de desvio no Imposto de Renda, junto a Receita Federal do Brasil. Quando chegou a vez do Beth da Lia, este discursou dizendo sobre o potencial e as qualidades do candidato, se esquecendo de justificar ao povo e principalmente aos seus eleitores, o porque ele mesmo não era candidato, diante de sua FICHA SUJA, acusado que está sendo por desvios de verbas públicas na Câmara Municipal. A chegada do professor Joaquim Marques, considerado o estrategista e marqueteiro, além de compositor das músicas de campanha do Nadison, sendo que a melhor composição foi sobre os "trairetes", foi uma tragédia grega, que se não fosse trágica, teria sido cômica. Um professor do naipe que o mesmo gosta de exibir na cidade, fez um discurso que desgraçou a língua portuguesa (Camões revirou na tumba). As pessoas que ali estavam, na esperança de ouvir propostas, ouviram foi um desvario completo, um amontoado de frases sem sentido, sem concordância, sem contar os incontáveis erros de português, nossa língua máter. Até que reconhecemos que explicar o inexplicável é difícil mesmo, porque não dizer: impossível.  O vice Califórnia veio com a mesma fórmula adotada pelo seu opositor Adelino. Era imperioso demostrar ao público presente, ser ele um empresário de sucesso e a ostentar sua riqueza pessoal, nos dias de hoje e, para não passar batido, voltamos a dizer que: é um risco grave, porque essas qualidades somos nós eleitores que temos que fazer do candidato, porque podemos ver por um outro ângulo e entender que o empresário fica rico sim, a custa de muito trabalho e suor, mas também pela exploração das classes trabalhadoras menos favorecidas, com o não pagamento de direitos trabalhistas; na não participação nos lucros das empresas e principalmente uma remuneração mensal menor até mesmo que o salário mínimo nacional. Chegando a hora tão esperada do Professor NADILSON falar foi de dar tristeza. Uma asneira se completava com a outra. Sempre dizia que iria falar sobre o seu plano de Governo, o que ficou mesmo só no plano de falar que iria falar sobre o seu plano de governo (de causar risos). Até que no final, foi distribuído um informativo, com erros também clássicos de português, pois até  nome de nossa cidade Itaguari, foi gravado com erro; que não enfatizava o tal falado Plano de Governo, a não ser as figuras dos candidatos. Disse o candidato que ele mesmo participara ativamente da campanha da emancipação, transportando eleitores de carro e estando ele com a idade de 15 a 16 anos. Provou aqui o candidato que o mesmo aprendeu a transgredir as leis desde adolescente e não foi diferente na secretaria de educação e não vai ser na prefeitura, caso seja eleito. Mas nem tudo foi trágico. Aconteceu o maior fenômeno que Ronivon e Nadilson poderia fazer nessas terras, ao proporcionar que todos nós assistíssemos um dos vereadores mais combativos que Itaguari já teve, sofrer a maior humilhação. O Senhor JANUÁRIO se postou de "joelhos" (exagero de nossa parte) e pediu perdão para a Dona Goia (mãe do Ronivon) e ao próprio Ronivon, que ali estava em carne e osso. Dizia ele carregar em sua consciência o peso das palavras de críticas e acusações e principalmente pela coça que ele dera no Ronivon a bem pouco tempo passados. Ainda bem que o Ronivon perdoou, não sei a Dona Goia. Discurso coerente foi apenas o do candidato Cachimbó, que falou pouco e deu o seu recado. Parabéns.

Uma reflexão: é hora dos candidatos a prefeitos de Itaguari, parar de querer medir seu prestígio no volume de carros que colocam na rua, quando da realização de carreatas. Principalmente carros e motos vindos das cidades vizinhas (fórmula usado pelos dois oponentes). Na maioria das vezes o que se vê é apenas a figura do motorista e ou de crianças. Duas coisas a se lembrar: carro e criança não votam.

Agora vamos esperar o Padre AGNALDO aparecer e ver como ele vai se comportar, ver como ele vai justificar para seus eleitores a presença em seu palanque, de pessoas ligadas à rapinagem que o atual prefeito fez e vem fazendo. Estamos a postos.

Padre AGNALDO 12 - Neste último sábado, dia 18, foi a vez do candidato do PDT, Padre Agnaldo, marchar pelas ruas e avenidas de nossa cidade, procedendo uma demonstração de sua força eleitoral, junto à aqueles eleitores indecisos e também, aos dos outros candidatos. A equipe do Blog ITAGUARI MERECE RESPEITO, apostos, acompanhou desde as primeiras horas toda a movimentação daquela que seria conforme as chamadas do carro de som, a mãe de todas as batalhas, pois de forma errônea o locutor/apresentador, dizia que aquela seria a carreata da vitória. A nosso ver, carreata da vitória é aquela que é realizada no último dia antes da eleição, portanto... Correrias a parte dos seus correlegionários, apoiadores e puxa-sacos, o cenário da partida foi montado na praça da Estação Rodoviária, um local acanhado para receber uma manifestação do porte como esse. Lá pelas tantas do final da tarde, foi dada a ordem para a partida. Tudo ficou parecendo com uma vitamina batida no liquidificador, onde os ingredientes foram, cavalos, boi, tratores, bicicletas, carros e humanos. A desorganização era geral, foi um Deus nos acuda. Depois de uma longa temporada de gritos por parte dos locutores, a marcha começou. Notadamente, fora utilizado os mesmos métodos dos seus adversários, ou seja, uma enorme quantidade de veículos de fora, mas verdade seja dita, é que havia mais presença de povo, principalmente nos pontos estratégicos para receberem o afago do candidato. Notamos diversas adesões, e, destacamos as da ex-Primeira Dama Yolanda e seu filho, que pelas aparências, abraçaram de forma fervorosa a candidatura do padre. Voltando a carreata, depois de descer à Vila Mutirão, voltou novamente ao ponto de partida, para se chegar ao Comitê Político, onde uma multidão esperava e outros pra lá desciam na esperança de ver o candidato discursar. Hummmm... meia dúzia de palavras. Foi uma oportunidade perdida? Ou talvez medo de apresentar os companheiros de chapa, os membros do atual regime administrativo que tem dilapidado o patrimônio público do povo de Itaguari? Nesse ponto pelo menos o Adelino e o Nadilson tiveram mais coragem. A resposta cabe ao povo.

NOTA DA REDAÇÃO: Matéria revista em 20/08/2012.