SINAIS DE IRREGULARIDADES NA ADMINISTRAÇÃO parte I

SINAIS DE IRREGULARIDADES NA ADMINISTRAÇÃO PARTE I

Algumas atitudes tomada pela administração e certos comportamentos das autoridades que a dirige, se auto denunciam como fatos que podem estar relacionados à corrupção. Esses comportamentos são facilmente detectados, não demandando investigações mais profundas. Basta apenas uma observação mais atenta. A simples observação é um meio eficaz de detectar indícios típicos da existência de fraude na administração pública. Apesar de não determinarem necessariamente a existência de corrupção, a presença de alguns fatos deve estimular uma atenção especial. Entre eles estão: ð  Falta de transparência nos atos administrativos do governante; ð  Ausência de controles administrativos e financeiros; ð  Apoio de grupos suspeitos de práticas de crimes e irregularidades; ð  Subserviência do Legislativo e dos Conselhos Municipais; ð  Alheamento da comunidade quanto ao processo orçamentário. SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA: São as evidências mais fáceis de serem percebidas e as que deixam mais claro que algo de errado ocorre na administração pública. São perceptíveis quando o grupo de amigos e parentes das autoridades municipais exibe bens de alto valor, adquiridos de uma hora para a outra, como FAZENDAS E BOVINOS, CARROS, APARTAMENTOS, CASAS, e também na ostentação por meio de gastos pessoais incompatíveis com suas rendas, como viagens, festas, patrocínios, dentre outras coisas. Alguns passam a ter uma vida social intensa, construindo e/ou freqüentando LOCAIS DE LAZER que antes não tinham ou não freqüentavam, onde realizam grandes despesas. Os corruptos assumem feições diversas. Há o do tipo grosseiro e despudorado, que se compraz em fazer demonstrações ostensivas de poder e riqueza, exibindo publicamente acesso a recursos extravagantes. Geralmente, não se preocupa em ser discreto, pois necessita alardear o seu sucesso econômico e sua nova condição, mascarado às vezes com a constituição de empresas com o propósito de lavar o dinheiro desviado (empresa aqui nesse caso não é de suco de frutas cítricas não, pode ser de laticínios, roupas íntimas, etc) mesmo quando os que estão à sua volta possam perceber que o dinheiro exibido não tem procedência legítima. Com esse tipo de corrupto, a apropriação de recursos públicos é associada a um desejo incontrolável de ascender socialmente e de exibir essa ascensão. Como não encontra maneiras de enriquecer honestamente, recorre a atos ilícitos. Já o fraudador discreto tem formas de agir que tornam mais difícil a descoberta do ilícito. Finge ser o verdadeiro “cordeiro” durante o dia para os eleitores da cidade, passando-se até mesmo por um coitadinho, sendo suas palavras recorrentes: "não sei de nada", "não vi", "se fizeram foi sem meu conhecimento e consentimento", "nem sei porque fui mexer com a desgraça da política porque depois dela fiquei foi mais pobre", porém a noite se transforma numa verdadeira “raposa” assaltando junto com os comparsas o tesouro do povo. Então o dinheiro é subtraído discretamente, por meio de esquemas bem articulados com os fornecedores, o que torna a sua descoberta mais difícil. Em geral, utiliza-se de “laranjas” (pessoas que, voluntária ou involuntariamente, emprestam suas identidades para encobrir os autores das fraudes), adquirem bens móveis (casas, apartamentos, etc) fora da cidade e/ou semoventes: dólar, ouro, gado, etc. Entretanto, mesmo quando a corrupção é bem planejada, deixa vestígios. Às vezes, os que se sentem traídos na partilha acabam por denunciar o esquema. Além disso, a necessidade de manter os atos ilegais ocultos torna difícil para o próprio corrupto, e até mesmo para os seus familiares usufruírem da riqueza. Quando essa situação não gera um conflito entre os participantes da quadrilha, os comparsas acabam por ficar com a maior parte dos bens adquiridos. Os corruptos ficam normalmente à mercê daqueles que operam o sistema, o caixa da quadrilha, e “os laranjas”. Muitos dos participantes destas quadrilhas, usufruem do governo, em cargos de gestão, por 3, 4, 5 e até um pouco mais de 6 anos, colaboram decisivamente no desvio de dinheiro e quando sentem que o "bicho vai pegar" ou melhor, quando veem que a POLÍCIA FEDERAL já está no encalço de alguns gatunos menos avisados, resolvem pedir demissão ou são demitidos mesmo da secretaria ou órgão em que estão lotados, e começam a fazer pose de pessoas "santinhas", verdadeiros anjos escondidos atraz de uma falsa fé (essa fé aqui não tem nada a ver com religião) e, principalmente que nunca estevera vinculados ao círculo do poder, ou melhor, ainda saem dizendo que: "sai porque não concordei com o que me pediram pra fazer". Oras bolas, pelo jeito estão aprendendo na cartilha do ex-professor Molusco da Silva, de negar, negar e negar, como também fez Pedro, ao negar o Nazareno. Isso é um atentado à inteligência do Povo e o Povo não é bobo. Pensam estar enganando a quem? Corruptos que se prezem, morrem abraçados com o líder da quadrilha. Lembre-se: de que é praticamente impossível o prefeito fraudar a Prefeitura sozinho. Prestem atenção às ações dos responsáveis por: a) compras b) almoxarifado c) recebimento dos produtos e serviços prestados à prefeitura d) contabilidade e) tesouraria f) controle interno. Independente dos tipos de corrupção praticados, os cidadãos que desejarem um governo eficiente e transparente devem ficar atentos aos sinais que o governo ou o des-governo emite. Deve-se desconfiar de grupos fechados que gravitam em torno do poder. A nomeação de parentes de autoridades (prefeito, secretários, vereadores etc.) é também indício de corrupção, principalmente naqueles cargos chaves da administração, como: Secretaria de Finanças, Controladoria, Comissão de Licitação, Gestão de Fundos (sendo o da Sáude, Fundeb-Educação e Previdência dos Servidores os mais visados) e Departamento de Compras. No geral os corruptos, opõem-se veementemente a qualquer forma de transparência. Evitam que a Câmara Municipal, quando essa interessa, que se fiscalize os gastos da prefeitura e buscam comprometer os vereadores com esquemas e propostas fraudulentas ou até mesmo tidos como legais: oferta de emprego; comprar no supermercado do “compadre”; gratificação no salário, se este for servidor público; pressão com a possibilidade de divulgar atos pessoais. Ao mesmo tempo, não admitem que dados contábeis e outras informações da administração pública sejam entregues aos cidadãos, nem que estes tenham acesso ao que se passa no Executivo, dizendo até mesmo que o Povo não entendem esses números. Portanto, OLHO VIVO. Em tempo: “Qualquer semelhança deste Editorial, com os fatos que acontecem em nossa querida Itaguari, terá sido uma mera coincidência” (risos... vamos rir, porqu rir faz bem a saúde).